Num comentário sobre o vestido da Narizinho, uma querida amiga, Alison, falou sobre um vestido descrito em um livro que fazia parte de suas lembranças.
Sabe como é, falou em livro, saímos todos, traças, cupins, ratos, atrás dele. Não dava para ficar só na vontade.
Ainda bem que existe uma coisa chamada Estante Virtual, e, em alguns dias e por míseros R$ 10,00 chegava aquele pacote no sótão. Livro velho, como gostamos.
O livro, Pássaros Feridos de Colleen McCullogh, numa edição de 1979 da DIFEL, tinha somente umas 700 páginas e depois de muita troca de e-mails para achar o trecho, eis que ele aparece na página 167. E nestas conversas Alison me conta: “talvez não tenha sido só o vestido, mas a transformação da personagem é que me fazem lembrar dele”.
Estas transformações que atribuímos a objetos, pessoas, ou situações, são como o fim do inverno e o início da primavera - que começa por uma graminha verde que nem notamos e de repente nos surpreende com uma explosão de cor e de vida – há muito já está sendo preparada.
Deixo para vocês os comentários e a leitura do livro, pois, o movimento no Sótão está grande, estão chegando viagens, casas habitadas, professores, e muito mais.
O texto:
“Mas foi para Meggie que todos os olharam por mais tempo.
Recordando-se talvez da própria infância e despeitada porque todas as outras jovens convidadas tinham encomendado seus vestidos em Sidney, a costureira Gilly fizera com o coração o vestido de Meggie. Um vestido sem mangas, decotado; a princípio, Fee se mostrara em dúvida, mas diante das súplicas de Meggie e, tendo-lhe assegurado a costureira que todas as moças estariam usando a mesma espécie de coisa – quereria ela que a filha fosse chamada de caipira e mal vestida? Fee acabara cedendo. De crepe georgette, levemente cinturado, o vestido tinha uma faixa do mesmo tecido em torno das cadeiras. Era de um cinzento tirante à palha, cor-de-rosa pálido, da cor que davam, naquele tempo, o nome de cinzas de rosas; entre ambas, a costureira e Meggie haviam bordado todo ele com minúsculos e róseos botões de rosa”.
Já está guardado numa bela caixa envolto em papel de seda azul e um laço rosa.
Sabe como é, falou em livro, saímos todos, traças, cupins, ratos, atrás dele. Não dava para ficar só na vontade.
Ainda bem que existe uma coisa chamada Estante Virtual, e, em alguns dias e por míseros R$ 10,00 chegava aquele pacote no sótão. Livro velho, como gostamos.
O livro, Pássaros Feridos de Colleen McCullogh, numa edição de 1979 da DIFEL, tinha somente umas 700 páginas e depois de muita troca de e-mails para achar o trecho, eis que ele aparece na página 167. E nestas conversas Alison me conta: “talvez não tenha sido só o vestido, mas a transformação da personagem é que me fazem lembrar dele”.
Estas transformações que atribuímos a objetos, pessoas, ou situações, são como o fim do inverno e o início da primavera - que começa por uma graminha verde que nem notamos e de repente nos surpreende com uma explosão de cor e de vida – há muito já está sendo preparada.
Deixo para vocês os comentários e a leitura do livro, pois, o movimento no Sótão está grande, estão chegando viagens, casas habitadas, professores, e muito mais.
O texto:
“Mas foi para Meggie que todos os olharam por mais tempo.
Recordando-se talvez da própria infância e despeitada porque todas as outras jovens convidadas tinham encomendado seus vestidos em Sidney, a costureira Gilly fizera com o coração o vestido de Meggie. Um vestido sem mangas, decotado; a princípio, Fee se mostrara em dúvida, mas diante das súplicas de Meggie e, tendo-lhe assegurado a costureira que todas as moças estariam usando a mesma espécie de coisa – quereria ela que a filha fosse chamada de caipira e mal vestida? Fee acabara cedendo. De crepe georgette, levemente cinturado, o vestido tinha uma faixa do mesmo tecido em torno das cadeiras. Era de um cinzento tirante à palha, cor-de-rosa pálido, da cor que davam, naquele tempo, o nome de cinzas de rosas; entre ambas, a costureira e Meggie haviam bordado todo ele com minúsculos e róseos botões de rosa”.
Já está guardado numa bela caixa envolto em papel de seda azul e um laço rosa.