Manoel de Barros, poeta brasileiro, me dá de presente esta frase do prefácio da sua Antologia e não era sobre o Natal que ele falava.
“Distâncias somam a gente para menos”
Quem já provou em alguma época da vida a distância de alguém, ou da terra onde largou o umbigo, sabe bem como ouvir esta frase.
Eu a escolhi para colocar junto ao presépio da querida Júlia.
No presépio de Júlia as figuras são do Panamá e a casinha, que também é chamada de lapinha, está forrada de folhas secas das árvores por onde hoje Júlia caminha.
O Presépio aqui torce a frase do poeta: diminui distâncias e soma as gentes para mais.
Os sótãos e porões não existem mais nas casas modernas, por isto criei este lugar para: - descobrir coisas esquecidas tais como, uma poesia, um trecho de um livro clássico, fotos, e muito mais, - um lugar para guardar por algum tempo coisas que você não quer mais, mas que de vez em quando quer olhar - um lugar para deixar seus sentimentos de mágoa, raiva, e tudo o que nos faz mal e pedir às traças e aos cupins que os destruam de vez. Entre neste sótão e neste porão e fique à vontade.
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